Furnas apresenta na Firjan projetos de sustentabilidade com foco na Baía de Guanabara
Representantes da Furnas Centrais Elétricas estiveram, em 22/11, no Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan, para apresentar seus projetos de sustentabilidade focados em contribuir com a redução do passivo ambiental da Baía de Guanabara. De acordo com a empresa, isso seria possível ao unir a geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos (RSU) com embarcações movidas à eletricidade. Por isso, busca parceiros para inserir essas inovações no mercado.
O primeiro empreendimento detalhado está em etapa piloto em Boa Esperança, Minas Gerais. No local, está em estudo a criação de uma usina termoquímica, que utilizará um reator para gerar energia por meio do processamento de RSU. “Esperamos, assim, criar uma alternativa para o grave desafio de destinação desses resíduos”, explicou Nelson de Araújo, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica de Furnas.
Para o estado do Rio, Furnas afirma ter uma área de São Gonçalo propícia para a criação de uma planta termoquímica, por já ter interligação com o sistema elétrico e fácil acesso à Baía, com porto licenciado para recebimento de combustível. Assim, segundo Araújo, é possível unir esse projeto com o de embarcações com tração elétrico-híbrida, que começará a ser testado em 2019 no reservatório da Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes (MG/SP).
“A segunda fase de testes contempla a Baía de Guanabara, o que ajudará a reduzir a poluição causada pelos atuais modelos movidos a óleo diesel. As barcas poderão, portanto, transportar os resíduos, devidamente acondicionados, para a termelétrica em São Gonçalo, se for o caso”, apontou.
Parceiros
Paulo Jardim, coordenador de Engenharia da Comlurb, disse que acompanhará os projetos para verificar se serão economicamente viáveis. “Vemos com bons olhos a ideia para tratamento de resíduos, que seguem essa linha de valorização, o que está de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos”.
A Firjan também acompanhará os temas. “Apoiamos ideias que visem à sustentabilidade e que causem impactos ambientais e sociais positivos”, declarou Sergio Malta, presidente do Conselho.
Fonte: Firjan